quinta-feira, 26 de março de 2015

H1N1



Na postagem anterior, já expliquei como são os vírus e como eles funcionam. Agora vou explicar sobre  vírus H1N1.

GRIPE INFLUENZA A H1N1

Sinônimos: gripe do porco; gripe A 
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O que é? 

Entre os vírus podem ocorre algumas mutações genéticas, uma destas é a mutação (geralmente H1N1) do vírus Influenza A. Então, ainda é considera um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.
Tal fenômeno acontece a intervalos irregulares que variam de 10 a 40 anos. É uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009 porque as pessoas não tinham imunidade contra ele. A OMS (Organização Mundial da Saúde) fez alerta de pandemia (alerta epidemiológico nível 6) em 11/06/2009 pela gravidade da situação.
O relatório anunciou 17 mil mortes de norte-americanos, sendo 1800 crianças até agora. O CDC ( Centros de Controle e Prevenção de Doenças) estima que 41 a 84 milhões de casos de H1N1 ocorreram entre abril de 2009 e 16 de janeiro de 2010. Já nos porcos, a doença é considerada endêmica nos Estados Unidos, e surtos ocorreram na América do Norte e do Sul, Europa, África e partes do leste da Ásia.

Como ocorre?

O vírus se dissemina (se espalha) entre os porcos por aerosol da secreção respiratória destes pelo contato direto ou indireto. Eles podem ser infectados por vírus Influenza das aves, de humanos bem como de Influenza suíno. Os porcos podem ser infectados ao mesmo tempo por mais de um tipo de vírus, o que permite que estes se misturem. A infecção em humanos por Influenza suíno pode ocorrer em casos isolados ou surtos. Esta doença pode surgir após contato da pessoa sadia com porco infectado ou de pessoa sadia com pessoa infectada. No entanto, neste momento não há qualquer confirmacão de transmissão entre porcos e humanos.
Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução. Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença.

Sintomas

Os sintomas lembram os da gripe. O indivíduo afetado pode ter início abrupto (de repente) de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte. Contudo, a grande maioria dos casos evolui espontaneamente para cura sem apresentar complicações.

Como se evita?

Estes casos de gripe suína tem incidência maior outono-inverno nas zonas temperadas do globo. Porém, podem ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, já é comum em alguns países ocorrer a vacina rotineiramente as populações suínas contra este vírus.
Não há problemas em ingerir carne de porco ou produtos derivados dela (salame, por exemplo),pois a doença não é contraída desta forma.
Para as pessoas que lidam diariamente com porcos, recomenda-se a prática de uma boa higiene, essencial sempre em todo contato com animais, especialmente durante abate, pós-abate e manuseio para prevenir exposição a estes agentes de doença. Animais doentes ou que tenham morrido de doença não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades competentes devem ser informadas sobre quaisquer eventos relevantes.
Para proteção pessoal devem ser utilizadas algumas medidas preventivas:

evitar contato íntimo com pessoas que não estejam bem e que tenham febre ou tosse;
lavar as mãos com água e sabão frequentemente e quando necessário;
manter hábitos saudáveis como se alimentar corretamente, realizar atividades fisicas e manter sono adequado.

Caso haja uma pessoa doente na mesma casa:
deixar um aposento separado para o doente. Se isso não for possível, este deve manter-se a uma distância de 1 metro pelo menos dos outros;
deve-se cobrir boca e nariz ao entrar em contato com o doente. Máscaras podem ser usadas com esta finalidade e depois dispensadas;
lavagem de mãos após contato com o doente;
não compartilhar utensilios como copos, toalhas, alimentos ou objeto de uso pessoal;
deixar o local onde o doente está bem arejado. Deixar portas e janelas abertas para circular o ar;
manter os utensílios domésticos limpos;
O doente deverá também cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espirrar. A lavagem de mãos deve frequente e, principalmente, após tossir ou espirrar será importante para prevenir o contágio de outras pessoas. Por essa mesma razão, durante a doença, recomende familiares e amigos para que não visite o doente.

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Tratamento

A maioria dos casos de gripe suína se recuperam completamente da doença sem a necessidade de suporte hospitalar ou de antivirais. Entretanto, alguns casos ocorridos nos Estados Unidos de gripe suína em humanos foram sensíveis ao uso de oseltamivir e zanamivir, mas, resistentes à amantadina e remantadina. Ou seja, estes últimos não foram eficazes. Entretanto, ainda não existem informações suficientes que recomendem o uso rotineiro de antivirais nos casos de gripe suína. Há relatos de depósitos destes antivirais pelo governo em caso de necessidade e vários laboratórios da Europa e da America do Norte têm permissão para produção de tais medicações. Existem relatos de sucesso usando oseltamivir em tempo hábil (dentro de 48h após início dos sintomas) mesmo em casos graves. O doente deverá ficar em casa, afastado do trabalho ou escola e evitar locais com acúmulo de pessoas durante a doença. Repouso e manter boa hidratação também será importante durante sua recuperação.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhX6xOAvuHDTmJMq9ofpxgJstZyK_EaK530mSxfnZB5jojnwco7cwa2GbiC006kSrk4_NX59Rn573gMp8OLhVBDMJBglzDIeOWxNDVfWeFWjIuZohtPnEvRDGlrrdHNJNAUrq3zZj6FhQE/s200/vacina.jpg


Diagnóstico

A suspeita é feita naquelas pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis. Nestes casos deverão serão coletados um aspirado nasofaríngeo através de kit específico disponíveis em locais que atendam casos suspeitos
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Imagens de Gripe suína:

http://analisedocumental.zip.net/images/influenza.jpg

https://vilzarodrigues.files.wordpress.com/2010/05/tres-porquinhos-gripe-suina1.jpg

Fonte:

Abcdasaude.com.br
Agenciadaartenoticias.blogspot.com.br
Analisedocumental.zip.net
Vilzarodrigues.wordpress.com

Obs.: mantive as imagens bem grandes para que as pessoas vejam e entendam.

terça-feira, 24 de março de 2015

Vírus





Olá.
Mais uma semana se passou e, por isso, agora tenho mais um trabalho.
O assunto de hoje é sobre os vírus. Aqui vamos descobrir como eles “funcionam”.
Enfim... vamos ao que interessa...

VÍRUS


Os vírus são seres bastante simples e de tamanho tão pequeno que as menores células que se tem conhecimento são maiores que eles. Dessa forma, só podemos visualizá-­los com o auxílio de microscópios eletrônicos(ilustração ao final da postagem).
Formados, principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são seres acelulados e que só têm condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de células vivas (ilustração ao final da postagem). Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.
Em razão dessas características peculiares, esses “piratas celulares” não são reconhecidos, precisamente, como seres vivos. Entretanto, é consenso que são sistemas biológicos, por possuírem ácidos nucleicos em sua constituição, além de sistemas de codificação genética.
O ácido nucleico pode ser tanto DNA quanto RNA, sendo que alguns poucos vírus podem possuir os dois. Ele é envolvido pelo capsídio, estrutura formada por moléculas de proteínas que, em algumas espécies, encontra­-se revestida por uma membrana lipoproteica que contém proteínas virais específicas em sua superfície: o envelope viral. 
Quanto à reprodução, esses sistemas biológicos infectam geralmente a célula hospedeira ligando suas proteínas virais à proteína receptora desta. Nela ocorre a multiplicação do material genético e, utilizando os ribossomos, nucleotídeos, aminoácidos e mitocôndrias celulares, comandam a síntese de proteínas e ácidos nucleicos, utilizando a energia oriunda do metabolismo do hospedeiro.
Assim, dão origem a novos vírus que, exceto quando há mutações, são semelhantes entre si.
Esses poderão invadir outras células que, possivelmente, terão seu funcionamento prejudicado. Assim, um indivíduo com seu organismo infectado apresentará os sintomas típicos da doença viral que contraiu. Catapora, caxumba, dengue, ebola, febre amarela, gripe, hepatite, herpes, AIDS, poliomielite, raiva, rubéola, sarampo e varíola são algumas delas.

Brasilescola.com

                        (http://www.novomilenio.inf.br/ano05/0502d001.jpg)



 

(https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR7oZbL1IirrEfCFY3D_1GfUmXogehfSZeFEhym1r3KVp4vJql2YXc7i_i2zraJ-NPGp7u7Dh0UmvOIJAJQuHbVdPbWtKJc_s-v7839ZmhIoMuLkj8Zas1NO60o5yMzjcyAKBb9L-3xy6J/s1600/Virus+reprodu%C3%A7%C3%A3o.gif)














Fontes:

Brasilescola.com
Bioparainiciantes.blogspot.com.br
Novomilenio.inf.br